Opinião COLCAL
As nossas reflexões. As nossas palavras. As que saem de nós por tudo quanto somos.
Nos mais variados contextos, alunos, pais e EE, docentes e não docentes, amigos do Colégio, podem deixar aqui uma marca: a das palavras que nos formam, identificam e formatam.
Um livro para colorir
|texto de opinião
- realizado na aula de português
|out de 2023
Rute Reverendo Martins
nº 23, 12ºC
Quando somos crianças, o mundo parece tão mais perfeito, como um mundo encantado que espera por nós. Aqui não sabemos ainda quem somos verdadeiramente, somos apenas um esboço do nosso futuro, do nosso verdadeiro ser. Este ser a que me refiro é uma coisa inacabável, pois à nascença não fomos delineados com um mero objetivo, ou função para realizar. Somos muito mais do que objetos com funções, e à medida que crescemos “temos a responsabilidade de nos construirmos a cada dia”. Na infância não temos responsabilidade, não precisamos pedir licença para sonhar. Somos espontâneos, sinceros e simples. Sabemos pouco acerca do futuro, mas para nós isso nem importa, correr, saltar,brincar, rir é a prioridade. Ser criança é ter a capacidade de aprender, admirar as pequenas coisas da vida e nunca parar de sonhar. Quando nascemos, somos um livro aberto por colorir, desenhar ou escrever, estamos prontos para ganhar vida e emoção. Com o nosso primeiro choro ou riso começa a nossa aventura! Começa a nossa essência, a nossa história! Com isto é inevitável dizer que “podíamos ter vindo de uma fábrica com características definidas”, ou que somos como robôs, pois estes não têm sonhos, objetivos de vida, essências, nem aventuras. Estes são apenas objetos com o objetivo de realizar algo útil como a cadeira construída para nos sentarmos, a almofada para dormirmos, a roupa para vestirmos, o frigorífico para conservar os alimentos, entre muitos mais objetos. “É excelente não sermos acabados”, pois temos um caminho a fazer e uma vida para viver em busca de novas aprendizagens e em busca sobretudo da felicidade. Não tenhamos medo da vida, tenhamos medo de não vivê- la. Lutemos e acreditemos nos nossos sonhos.